quarta-feira, 27 de março de 2019
Dos que morrem porque não escapam à lei da morte
Desde o seu nascimento, que sabemos que irão morrer. E morrem, ainda que a sua vida nos tivesse preenchido de alguma forma. Ainda que de tal inexorabilidade nos tivéssemos esquecido.
Têm sido tantos os que abandonaram o mundo dos vivos, tantos os que nos deixaram obras perpétuas, que seria injusto mencionar uns quantos e, por falta de espaço e de organização, olvidar outros.
Talvez um dia venha a escrever o que hoje me apeteceria se o tempo - velho inimigo - me não concede. Digo apenas isto; Scott B já se tinha unido a Jacques B. Esta semana ficaram no mesmo plano.
Almada Negreiros, arlequim, bailarina, cavalo
Nobel sem nobreza
Pois este ano o Nobel da literatura vai ser atribuído duas vezes, recuperando a patética não atribuição do ano passado (meu Deus, Jesus, Credo, os escândalos sexuais que Ninguém sabia que existiam!!!).
Ainda que eu menospreze o Prémio como sinónimo de qualidade garantida, não posso evitar a tentação de pedir um daqueles prémios para o Marias. Se atribuído, por ser um num ano de dois, certamente o outro premiado manteria os nobres holofotes sobre o cobiçado Nobel. E assim a injustiça dos justos se perpetuaria.
Afremov, desolação
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