sexta-feira, 13 de novembro de 2009
tindersticks
Coincidências
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Referendos, para que vos quero?
Sabemos que as sociedades gregas e romanas eram permissivas na aceitação das ligações homossexuais. E de outras coisas que ainda hoje se condenam. Foi há milhares de anos. Depois veio o cristianismo e novos códigos de conduta para limpar os excessos do regime romano. Mais tarde o islamismo veio reforçar a não permissividade das condutas ditas amorais. Falo só das religiões que congregam as grandes plebes.
Aqui, neste cantinho europeu, quase em 2010, quer-se legalizar as uniões homosessuais. Tudo tem que ser lido com o respectivo enquadramento. Hoje, existe uma exponencialmente crescente onda de homossexualização. Travá-la? Para quê? Porquê? Por não se concordar com ela? Por não se aceitar o tipo de relações que está por detrás? Hipocrisia pura. Estas tendências, mais não são do que o produto da sociedade que se foi moldando. Uma sociedade que aprendeu a evoluir em velocidade, a rejeitar o passado, a projectar-se num futuro cheio de insatisfações e, por isso mesmo, impelida a ir cada vez mais depressa, numa fuga para a frente, na busca insaciável da satisfação. Uma satisfação efémera, que se esfuma mal se alcança, e que nos devolve o corpo e a alma, transfigurados, numa corrida alucinante à procura de novas sensações, de novos choques, de novos confrontos, de novas formas de estar, ser e pensar.
Fica de fora a forma de sentir. Já ninguém liga aos sentimentos. Importa apenas consumir sem ser consumido. Os políticos vão na onda e o mundo pula e avança. Com mais ou menos mariquices.
Querem legalizar o aborto? Referende-se. Querem legalizar as uniões de lésbicas, gays e travestis? Referende-se. Querem mais mulheres na Assembleia, no Governo, nas direcções das empresas? Referen... Não, aqui basta estabelecer quotas. Porquê diferente? Não nos convém assumir que somos uma sociedade machista, claro!
Será que os referendos ajudam a lavar as mão como Pilatos? Triste país, vivendo em permanente estado inculto, que deixa nas mãos de quem não educou para decidir, a decisão sobre o que quer que seja. Daí, os governos que temos tido. Claro, a democracia. A tal que foi criada pelos Gregos. Os tais.
E o governo que deveria ser laico, ainda pondera referendar! ou seja, aceitar perpetuar a sujeição ao domínio eclesiástico. De onde, por coincidência, vem uma percentagem razoável de gays. Sinistra hipocrisia.
Nesta guerra quixotesca, avancem com as cartas para cima da mesa e confessem lá o que vos move. Sabemos bem como são cada vez mais fortes as organizações de homossexuais. Sabemos bem o poder económico que representa essa parcela da sociedade. Sabemos então tudo: poder e dinheiro.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Prece por Portugal
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Exótico
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
A evolução da espécie
Quando passo os olhos por um Livro de Horas, como o de cima, e vejo a iminência da invasão do Kindle, não posso deixar de pensar na enorme evolução que tal representa. Em nome da equação simplista "explosão demográfica-consumismo". Mas não posso evitar o reconhecimento da perda de qualidade estética, do valor humano intrínseco (direi iluminuras iluminadas) numa obra que podia demorar a vida de uma pessoa a ser produzida. E apenas acessível a escassas dúzias de pessoas. O contraponto do kindle, é a acessibilidade universal, a resposta consumista à massificação que obriga a criar alternativas rentáveis. São em catadupa exemplos como este. É a satisfação "low cost" das necessidades. Neste caso, culturais. Mas com a nivelação por baixo.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Vinho sobreaquecido
Estão previstas para as próximas dezenas de anos, na Europa vinhateira, subidas de temperatura, progressivas, atingindo no final do século, o número assustador de mais 6 graus em média, relativamente ao seu início. Trata-se de um ritmo demasiado rápido para a natureza se adaptar. Provavelmente, adivinham-se novos surtos de doenças nas vinhas, com o incremento do grau de apodrecimento, já para não falar das consequências das previsíveis inundações.
E assim, coloca-se a questão: como vão reagir as vinhas? Certamente um "terroir" de hoje não manterá o mesmo tipo de produção daqui a uns anos. E sa a temperatura sobe globalmente, amanhã a Inglaterra terá a temperatura que a França tem hoje. Aliás, o sul de Inglaterra já vai produzindo pequenas quantidades de vinhos (Denbies, Dorking, Surrey) de respeito. O mapa vinhateiro pode alterar-se significativamente. Néctares que criaram uma auréola mítica à sua volta nos últimos cem ou duzentos anos, estarão condenados. Vamos então passar a ter "Montrachet" na Escócia? Vinho do Porto no Exe Valley?
Só vejo uma solução: as entidades ligadas ao vinho, começando nos produtores, e sem excluir os jornalistas, devem pressionar os governos para a tomada de medidas que contrariem o aquecimento global. Não temos muito tempo. Podemos começar já em Dezembro, na cimeira das Nações Unidas, em Copenhaga.
Georges Seurat - st denis
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Clássicos (em tons de Outono)
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
La donna
Viver até pentear cabelo cinzento
Refiro-me às múltiplas facetas da falta de qualidade de vida.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Os Velhos que desistiram de ser Jovens
Vou pela rua fora e vejo naquele passeio descendente pessoas cabisbaixas, tristonhas, inseguras.
Vejo, no centro da apatia que nos consome a existência, lutadores de braços caídos, pessoas com muito para dar à sociedade, que anseiam pela reforma, que rezam para os mais jovens lhes tirarem o lugar. Triste!
Vejo pessoas de meia idade classificarem-se como velhos, ansiando por fugir da ribalta produtiva, envergonhados do trabalho que produzem, elevando às alturas as capacidades dos jovens. Afinal, estes novos-velhos, a quem querem enganar se não a eles próprios...
Vejo os novos-velhos desistindo de levar a sociedade a melhor porto, com embaraço pelos níveis de destruição do planeta, com consciência da inutilidade da sua vida. E olham para os jovens como a tábua de salvação. Oxalá tenham razão, mas primeiro convinha educar convenientemente esses jovens a quem se vai colocar a responsabilidade de dar a volta ao desastre em que esta sociedade se tem transformado.
Vejo novos-velhos fugindo cobardemente, sabendo que não providenciaram a correcta educação a todos aqueles que agora querem que os substituam. E que se preparam para apontar o dedo aos falhanços dos jovens que ajudaram a promover.
Vou pela rua fora e vejo naquele passeio ascendente, pessoas descontraídas, seguras de si.
Vejo jovens alheados do seu papel na sociedade. Seguros de si, para o imediatismo, mas pouco acostumados a pensar numa estratégia de vida. Creem-se seguros das suas opiniões mas determinados a adiar a sua entrada no processo de construção da sociedade. Com poucas ou nenhumas referências que lhes permitam questionar as suas convicções, compradas com escassas reticências, às televisões, aos filmes, aos amigos. Desconfiando dos professores que tiveram, dos gestores que caíram em desgraça, dos políticos que não tiram resultados das solucções apregoadas. Pior ainda, dos pais que eles vêem transformados em novos-velhos, prontos a empurrá-los para fora do ninho, para que procurem assegurar a sua reforma.
Vejo jovens seguros de si, a entrar no mercado de trabalho, tentando disfarçar o pânico que os invade, ao aperceberem-se que estão sem rede, que os ventos são muitos e os tentam derrubar da linha de equilíbrio. Jovens também seguros de si, porque viam os pais como a eterna solucção da sua vida sem rumo. Jovens que agora realizam o embuste, se sentem enganados e apontam o dedo aos novos-velhos.
Desviando-me dos diversos dedos apontados, passo a vida a atravessar a rua de um lado para o outro, tentando viver em vida. Triste, por ver que as pessoas ensurdeceram perante os valores da sociedade ocidental. Desalentado, por saber que vamos deixar uma pesada herança a quem não tem forças para a carregar. Desanimado, por não ouvir as vozes dos diversos poderes instituídos, falar desta conjuntura muito pouco brilhante, ignorando a necessidade de trazer ímpeto renovador aos novos-velhos, criando as bases da rampa de lançamento dos jovens. Lançando-os para o futuro de todos nós.
E, todavia, a esperança segura-me. Não posso acreditar que a humanidade tenha perdido totalmente o seu instinto de sobrevivência.
Van Gogh - Velho em sofrimento
sexta-feira, 3 de julho de 2009
A Casa de Wagner e Cosima
Ca´Vendramin Calergi, Veneza
Cosima Wagner
2009...sem pisar a colina verde
Gesamtleitung: Eva Wagner-Pasquier, Katharina Wagner
Samstag 25. Juli Tristan I
Sonntag 26. Juli Meistersinger I
Montag 27. Juli Rheingold I *
Dienstag 28. Juli Walküre I *
Donnerstag 30. Juli Siegfried I *
Samstag 01. August Götterdämmerung I *
Sonntag 02. August Parsifal I
Montag 03. August Meistersinger II
Dienstag 04. August Tristan II
Mittwoch 05. August Parsifal II
Donnerstag 06. August Meistersinger III
Freitag 07. August Rheingold II *
Samstag 08. August Walküre II *
Sonntag 09. August Tristan III **
Montag 10. August Siegfried II *
Mittwoch 12. August Götterdämmerung II *
Donnerstag 13. August Tristan IV
Freitag 14. August Meistersinger IV
Samstag 15. August Parsifal III
Sonntag 16. August Götterdämmerung **
Montag 17. August Tristan V
Dienstag 18. August Meistersinger V
Mittwoch 19. August Parsifal IV
Donnerstag 20. August Rheingold III *
Freitag 21. August Walküre III *
Sonntag 23. August Siegfried III *
Dienstag 25. August Götterdämmerung III *
Mittwoch 26. August Meistersinger VI
Donnerstag 27. August Parsifal V
Freitag 28. August Tristan VI
* Karten für die 3 Zyklen des Ring des Nibelungen werden im Vorverkauf nur geschlossen abgegeben.
** Geschlossene Vorstellungen
Die Aufführung Das Rheingold beginnt um 18 Uhr (keine Pause), die übrigen öffentlichen Aufführungen um 16 Uhr.Beginn der geschlossenen Vorstellungen am 9.08.2009 und 16.08.2009 um 15 Uhr.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
O deserto
Rubens, Anjos a fazer música
quinta-feira, 25 de junho de 2009
O Pensador
Juro que não queria pensar!
É exercício de masoquismo, conflito perdido.
Pudera eu ouvir o meu coração no seu ritmo infatigável,
Soprar-me ao ouvido as qualidades para se ser um Pensador,
Avisando-me das armadilhas semeadas ao longo dos pensamentos.
Pudera eu ver as trevas da ignorância e tomá-las como luz.
Pudera eu sentir a letargia da solidão como festa dos sentidos.
Pudera eu olhar para o vazio que conquista este mundo
E continuar a sorrir por existirem árvores e rios à minha volta.
Juro que não queria pensar!
Preferia pegar no escopro e no martelo,
Cercar uma pedra distraída, tocar-lhe e senti-la
Fixar-me na abstracção enquanto a dilacerava com a minha energia,
Rebuscando nas suas entranhas mais recônditas,
Até nelas encontrar um Pensador que fosse feliz.
Ah, mas só Rodin o conseguiu.
E eu,... sinto-me o pó que restou das suas esculturas.
Rodin, o Pensador
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Música e Letra
Yerka´s zeppelin
sexta-feira, 12 de junho de 2009
O Arrependimento
terça-feira, 2 de junho de 2009
O Anel em Valencia
Día 01: Cine. Die Nibelungen (1924) de Fritz Lang, con un recital pianístico previo con obras de Wagner.
Día 02: Ópera: El Ocaso de los Dioses (fuera de ciclo)
Día 03: Cine. Die Nibelungen (1924) de Fritz Lang, con un recital pianístico previo con obras de Wagner.
Día 04: Cine. Die Nibelungen (1924) de Fritz Lang, con un recital pianístico previo con obras de Wagner.
Día 05: Cine. Die Nibelungen (1924) de Fritz Lang, con un recital pianístico previo con obras de Wagner.
Día 08: Cine. Die Nibelungen (1924) de Fritz Lang, con un recital pianístico previo con obras de Wagner.
Día 09: Cine. Die Nibelungen (1924) de Fritz Lang, con un recital pianístico previo con obras de Wagner.
Día 10: Cine. Die Nibelungen (1924) de Fritz Lang, con un recital pianístico previo con obras de Wagner.
Día 11: Cine. Die Nibelungen (1924) de Fritz Lang, con un recital pianístico previo con obras de Wagner.
Día 12: Recital. "Soirée en Wahnfried". Obras de Beethoven, Liszt, Schumann y Wagner. Claudio Carbo al piano. Teatro Martín y Soler
Día 14: Recital. "Lieder de entorno wagneriano". Wesendonck-Lieder y otros lied de Brahms, Schumann y Strauss, con Catherine Wyn-Rogers (mezzosoprano) y Klaus Sallmann (piano). Teatro Martín y Soler
Día 15: Ópera. El Oro del Rhin (primer ciclo)
Día 16: Ópera. La Walkyria (primer ciclo)
Día 17: Conferencia. Encuentro con Carlos Padrissa, director de escena de El Anillo. Salón del Turia.
Día 18. Conferencia. "El Anillo de Valencia", por Guillermo García-Alcalde.
Día 18: Ópera. Sigfrido (primer ciclo)
Día 20: Conferencia. "Wagner en el Mediterraneo", con Roger Alier Guillermo Garcia-Alcalde. César Rus y el moderador Manuel Muñoz.
Día 21: Ópera: El Ocaso de los Dioses (primer ciclo)
Día 22: Ópera. El Oro del Rhin (segundo ciclo)
Día 24: Ópera. La Walkyria (segundo ciclo)
Día 25: Teatro. Espectáculo "Anell de Ilum", de La Fural del Baus. Pasarela de acceso al Palau de Les Arts.
Día 26: Teatro. Espectáculo "Anell de Ilum", de La Fural del Baus. Pasarela de acceso al Palau de Les Arts.
Día 27: Teatro. Espectáculo "Anell de Ilum", de La Fural del Baus. Pasarela de acceso al Palau de Les Arts.
Día 27: Ópera. Sigfrido (segundo ciclo)
Día 28: Teatro. Espectáculo "Anell de Ilum", de La Fural del Baus. Pasarela de acceso al Palau de Les Arts.
Día 30: Ópera: El Ocaso de los Dioses (segundo ciclo)
Todo el mes: Exposición. El Anillo de Valencia. Comisaria, Lourdes Jimenez. Vestíbulo de la Sala Principal de Palau.
junio 2009
sexta-feira, 22 de maio de 2009
O futuro não vivido
Se tivéssemos hipótese, seríamos Faustos?
terça-feira, 19 de maio de 2009
Comunicar
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Belém e Cia.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Igreja de S.Roque
A tentação de não fazer nada
A Água. Azul. Contemplar o mar é ter a sensação inconcebível do Infinito. E logo ser tentado a imaginar que Terras estão do outro lado. É ver caravelas onde elas não existem. É imaginar a Ilha do Tesouro e a Atlântida distanciadas por poucas braçadas. É ouvir Sereias a ler os Lusíadas na Ilha dos Amores. É preguiçar.
O Heimat. De todas as cores. Nunca perfeitas. Mas onde temos o nosso recanto físico. Aonde o nosso recanto psíquico, regressa para descansar. Onde descansar é Preguiçar.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Fado
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Dia da Terra
segunda-feira, 20 de abril de 2009
A pintura, o mar, a luz, a treva, o dia e a noite
segunda-feira, 30 de março de 2009
Rosé ou Tintranco
No caso dos rosés assim autorizados, já os franceses se picaram, vindo a terreno defender a tradição contra a abertura da porta à mistura de vinhos.
Penso que o que está na base do plano europeu é a liquidação dos excedentes de vinho tinto e branco, aproveitando a onda comercial favorável aos rosés. Eu ponho já o pé atrás, pois será mais difícil para o consumidor distinguir o trigo do joio. E, mais dia menos dia, não tardará um ministro vir dar conta que a sua mulher descobriu uma qualquer Bimby para fazer vinho, bastando escolher a tonalidade, de acordo com as cores da moda.
A menos que eu esteja a ver um problema onde ele não existe, espero que os eurocratas que irão votar este tema, caso ele venha a ser aprovado, o façam introduzindo uma nomenclatura ( Tradicional vs Não-Tradicional ) que permita a identificação entre Rosés e Tintrancos.
E.Denis friday evening.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Deus ex-machina
Óleo "Deus Ex-machina" de Jack Pierce
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
A origem da origem
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
O dragão
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
O Fausto de Gounod no S.Carlos
Il se fait tard, adieu!
[Fausto]Quoi! Je t'implore en vain! Attends!
Laissemoi, laissemoi contempler ton visage!Sous la pâle clarté
[M.]Ô silence... ô bonheur! ineffable mystère!Enivrante langueur!...J'écoute et je comprendscette voix solitaireQui chante, qui chante dans mon coeur!...
Laissez un peu, de grâce...
...
[F. M.]Éternelle!...Éternelle!...
[F.]Ô nuit d'amour!Ciel radieux! Ô douces flammes!Le bonheur silencieux verse les cieux,Le cieux, dans nos deux âmes!
[M.]Je veux t'aimer et te chérir!Parle encore! Je t'appartiens!
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Venezia
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Ainda o Ano Novo e os votos
A fadista sussurra "... nem às paredes confesso" e a guitarra chora de mansinho, porque entende que há desejos não realizáveis, e só ela os conhece. Os secretos. Será que todos guardamos segredos? Muitos? Demasiados? Até quase sufocarmos? Ou contamos tudo ( tudo? ) à almofada? Como neste poema de Mourid Barghouti:
The pillow said:
at the end of the long day
only I know
the confident man´s confusion,
the nun´s desire,
the slight quiver in the tyrant´s eyelash,
the preacher´s obscenity,
the soul´s longing
for a warm body where flying sparks
become a glowing coal.
Only I know
the grandeur of unnoticed little things;
only I know the loser´s dignity,
the winner´s loneliness
and the stupid coldness one feels
when a wish has been granted.
Um poema que não podia terminar de forma mais terrível. The stupid coldness. Importa fugir daquela frieza. Para que os segredos valham a pena. Para que a concretização dos desejos, dos votos, tenham o sabor das alegrias infantis. Sim, Esperança. Como a que existe nas cores de Turner.