A instituição republicana ainda não provou superar a monarquia. Argumentos não lhe faltam, e o mais badalado e demagogo tem a ver com questionar o facto de uma família se inundar de privilégios pagos do bolso dos contribuintes. A propósito das últimas visitas estatais do casal presidencial, em mal escondida ânsia turística, confesso não ver diferença orçamental. Fiquemos pelo grande factor de diferenciação: a perpetuação familiar. E o inevitável perigo de colocar como símbolo do Estado, alguém de quem o Estado se envergonhe, ou venha a envergonhar. Mas, será mesmo um risco superior à garantia de possuir uma instituição imutável, como a bandeira ou o hino? Pois, de Presidentes que nos desapontam, temos todos a nossa conta. De Belém, guardo como maior tesouro a sua custódia, obra-prima recém-restaurada da ourivesaria portuguesa do manuelino, atribuída a Gil Vicente. Seguramente, nenhum presidente!
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário