Noite de verão algarvio. Brisa regeneradora para cabeças demasiado quentes. Umas três mil pessoas, muitos sem saber ao que iam, poucos aficionados, os incontornáveis fotógrafos à espera do nosso mundialmente conhecido jet set, muito bronze a ostentar muito cobre para desmentir a crise.
Durante mais de duas horas Jamie Cullum provou que está em palco como peixe na água. Muitos dos que não o conheciam passaram a gostar. Fazia falta uma corrente musical de origem jazzística que tocasse nas pessoas que dizem não gostar de jazz. Não é puro, mas é genuíno. E penso que o filão que ele persegue é inesgotável, pois pode pegar em muitos standards e pop-ularizá-los. Com bom gosto, como bom pianista que é.
Go Jamie.
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