As
Águas
Parem águas
revoltadas!
Deixai-me descer
ao meu abismo Com a imagem da minha infeliz felicidade.
Deixai-me beijar as imagens do meu amor ausente
Deixai-me rodopiar entre a realidade e o sonho.
Ah! Estas águas que me envolvem
Que me obrigam a querer
Ainda e sempre mais
O que já tenho.
Ah! Estas águas
Onde tu entraste
Sem nada me dizeres
Para que eu pudesse conquistar a certeza
De tu sempre estares
Onde me encontro.
Parem águas revoltadas!
Quero nadar nas tuas águas
Mergulhar nas tuas ondas
E beber-te.
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