terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

R Scrutton e o Parsifal



A morte não percebe nada de justiça e lá vai na sua cegueira ceifando a torto e a direito. válidos e inválidos, capazes e incapazes, superiores e inferiores, seres queridos ou indiferentes. Está-se nas tintas para o que os que ainda cá ficam pensam da sua recolha. Tantas vezes, unanimemente extemporânea.
Deixei passar uns dias após ela ter posto ponto final na existência deslumbrante de Roger, para ultrapassar o RIP da praxe. Pronto o Homem foi-se, mas o que nos deixou é substantivo. Morre-se mas a obra fica. Vá lá, vá lá!...
E agora resta-me aguardar pela sua visão do Parsifal, prometida para daqui a três meses. Suspiro por ela. Não para a comparar com a minha, mas para me dar pistas de enriquecimento da minha.


Chagall, song of songs

Sem comentários: