terça-feira, 28 de abril de 2020

Agustina, a Grande


Há leituras que são deliciosas, que alimentam o deleite de sonhar o que não se viveu e que nos impõem a esperança de que ainda se venha a viver esse prazer. A Bessa-Luís pertence aos raros escritores desse panteão de génios que nos obriga a sonhar sonhos sem fim, que, por sua vez, nos obriguem a jurar que os iremos viver em vida.

Embarquei numa viagem pelas estações de comboio. Tudo porque li as poucas palavras, do muito apropriadamente chamado As Estações da Vida.


Monet, le train dans la neige

Sem comentários: