sexta-feira, 22 de maio de 2009

O futuro não vivido




Às vezes releio o que escrevo. Reli o Comunicar. E tenho de o complementar.

Ao sermos apanhados na espiral da evolução dos tempos, fica a inquietação de não podermos, logicamente, sobreviver ao futuro mais longínquo. A inquietação reforça-se com a consciencialização de que o futuro traz evoluções, muitas com potencial para mudar radicalmente os actuais hábitos de vivência. Um exemplo extremo: pode-se admitir a não adopção da eutanásia com o argumento de a evolução científica poder vir a permitir retrocessos benignos nos estados terminais.
A minha inquietação vai ainda mais longe: quantas das evoluções que se irão confirmar no futuro, estão a ser anunciadas hoje? para daqui a 5, 10, 30 anos? Como é cruel, sabermos que não estaremos vivos para apreciar situações que gostaríamos de viver!

Se tivéssemos hipótese, seríamos Faustos?
(Edifício de N.Foster)

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