quinta-feira, 25 de setembro de 2008

a crise das crises?

Só mesmo porque estou farto desta mãe de todas as crises:
Porque é que os reguladores / polícias de mercado não pedem explicações aos Auditores, e acima de tudo, às sociedades de rating, que andaram a distribuir notações positivissimas ( algumas iguais à da nossa República ) a instituições financeiras, a fundos sem fundo, que, quando começaram a cair em desgraça, foram oportunisticamente downgraded to junk, por essas mesmas sociedades de notação?
Quem é que confia em produtos estruturados indexados aos resultados do campeonato do mundo de futebol? quem é que coloca as suas poupanças em hedge funds que apostaram na queda contínua da cotação dos bancos irlandeses?
Apostas no sector financeiro? Roleta, bacarat, gamão,... ganância. E os casinos deixam que lhes roubem o negócio? Casinos de todo o mundo uni-vos e comecem a conceder crédito a toda a gente. A oportunidade está aí e foram os bancos que vos abriram a porta...
De facto, a tradição já não é o que era!... Chamar a estes momentos a crise das crises é pouco.
Este mundo anda mesmo muito mal frequentado!

2 comentários:

papoilo disse...

Vintage:
(gostei deste advérbio.., ou será adjectivo..?)
já agora: quer dizer alguma coisa ou é porque está na moda?

passei pelo seu blog e adjectivamente...gostei!
só tenho uma dúvida: toda a gente fala nos bancos norte-americanos e você, Vintage, só fala nos bancos irlandeses!?
Vintage, você tem alguma coisa a favor dos bancos irlandeses?

AGF Vintage disse...

Gostou então do Vintage, obrigado. Foram várias as razões para este nome, mas poderei resumir que, para mim, transmite uma sensação de amadurecimento, uma defesa de valores marcantes consolidados com o passar dos anos. Um manifesto contra a volatilidade e a superficialidade que caracterizam os dias de hoje.
Quanto aos bancos irlandeses e norte-americanos, a diferença está no tamanho da ganância, e eu prefiro sempre os mais comedidos.