terça-feira, 23 de setembro de 2008

A idade das coisas... Coisas da idade!

Ontem vi umas fotografias actuais de sítios que há muitos anos não visito. Podiam ser de pessoas que há muito tempo não vejo, podiam ser de coisas que há muito tempo não procuro, a conclusão seria a mesma: a idade não tem travões e só o atrito a faz parar. Se este atrito é certo, e a ele se convencionou chamar envelhecimento, não é menos verdade que a consciência que dele vamos tendo, condiciona o nosso bem ou mau estar. Ontem, depois de ver as ditas fotos, e de concluir que os sítios estavam tão diferentes das imagens que deles guardei há tantos anos, caí com brusquidão naquele pensamento recorrente sobre o tempo que nos foge; ou pior ainda, sobre o tempo que passa por nós sem que nos apercebamos dos sítios, das pessoas, das coisas, que deixámos de visitar e por onde o tempo também passou. Não tanto por nos sentirmos mais velhos, mas sim porque deixámos de usufruir, de gozar o prazer da sua presença física. E isto sim, entristece. Por isso, a palavra de ordem deve ser sempre carpe diem! Aproveitar os dias! Para evitar tristezas, remorsos e outros sentimentos que nos poluem os dias.

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