sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Uma batalha diferente



Há meses soube de um projecto que nunca me poderia deixar indiferente. Hoje soube que a sua concretização foi adiada. Ou seja, a semente está lançada. Preocupante!

Na desconhecida vidade de Hartford, Conn., alguém - o produtor teatral C. Goldstein - se lembrou de economizar numa produção do Anel. Vai daí, com a gravação do som dos instrumentos e a pauta computorizada, tem-se toda uma orquestra no desemprego, substituída por música digital.
Já alguém chamou a esta ideia "karaoke operático". Os músicos estão obviamente contra

Os solistas que tomem atenção, pois poderão vir a sofrer da mesma erradicação. E ser substituídos por marionetas, porque não? E assim, para quê o maestro? para quê toda uma panóplia de profissões que a ópera ao vivo alimenta? E os espectadores? Aceitarão pagar para "ouvir um CD"? A caixa de Pandora está entreaberta.

Quem vai ganhar esta batalha? A demência fundamentalista pelos cortes de custos só parará com o colapso do sistema que está a ser implementado em todos os negócios, em todas as esquinas da vida. Atenção consumidores, voltaram as forcas às esquinas.

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